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%% abtex2-modelo-trabalho-academico.tex, v-1.9.2 laurocesar
%% Copyright 2012-2014 by abnTeX2 group at http://abntex2.googlecode.com/
%%
%% This work may be distributed and/or modified under the
%% conditions of the LaTeX Project Public License, either version 1.3
%% of this license or (at your option) any later version.
%% The latest version of this license is in
%% http://www.latex-project.org/lppl.txt
%% and version 1.3 or later is part of all distributions of LaTeX
%% version 2005/12/01 or later.
%%
%% This work has the LPPL maintenance status `maintained'.
%%
%% The Current Maintainer of this work is the abnTeX2 team, led
%% by Lauro César Araujo. Further information are available on
%% http://abntex2.googlecode.com/
%%
%% This work consists of the files abntex2-modelo-trabalho-academico.tex,
%% delo-include-comandos and abntex2-modelo-references.bib
%%
% ------------------------------------------------------------------------
% ------------------------------------------------------------------------
% abnTeX2: Modelo balho Academico (tese de doutorado, dissertacao de
% mestrado e trabalhos monograficos em geral) em conformidade com
% ABNT NBR 14724:2011: Informacao e documentacao - Trabalhos academicos -
% Apresentacao
% ------------------------------------------
% ------------------------------------
\documentclass[
% -- opções da classe memoir --
12pt, % tamanho da fonte
openright, % capítulos começam em pág ímpar (insere página vazia caso preciso)
oneside, % para impressão em verso e anverso. Oposto a twoside
a4paper, % tamanho do papel.
% -- opções da classe abntex2 --
%chapter=TITLE, % títulos de capítulos convertidos em letras maiúsculas
%section=TITLE, % títulos de seções convertidos em letras maiúsculas
%subsection=TITLE, % títulos de subseções convertidos em letras maiúsculas
%subsubsection=TITLE,% títulos de subsubseções convertidos em letras maiúsculas
% -- opções do pacote babel --
english, % idioma adicional para hifenização
brazil % o último idioma é o principal do documento
]{abntex2}
% ---
% Pacotes básicos
% ---
% Inclusão de gráficos
\usepackage{graphicx}
% tabelas
\usepackage[table,xcdraw]{xcolor}
\usepackage{booktabs}
% extensões permitidas
\DeclareGraphicsExtensions{.pdf,.eps,.svg,.png,.jpg,.bmp}
\usepackage{microtype} % para melhorias de justificação
\usepackage{amsmath,amssymb,unicode-math} % escrita matematica
\usepackage{relsize} % readicionado comando \part não funciona corretamnte
\usepackage{verbatim}
\usepackage{epigraph}
\setlength\epigraphwidth{.8\textwidth}
\setlength\epigraphrule{0pt}
% para incluir páginas pdf diretamente no documento
\usepackage{pdfpages}
\usepackage[utf8]{inputenc} % Codificacao do documento (conversão automática dos acentos)
\usepackage{csquotes}
\usepackage[backend=biber,
% configuracoes do estilo abnt
style=abnt,
sccite, % sobrenomes em caixa alta
ittitles, % Titulos em italico
citecount, % contar o número de citações
scbib, % biliografia em caixa alta
justify,
noslsn,
repeatfields,
sorting=nty, % ordem alfabetica
]{biblatex}
% ARQUIVO COM AS REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
\addbibresource{referencias-ppc.bib}
% ---
% Personalização do estilo biblatex-abnt - porDANNY A. V. TONIDANDEL
% Adequa as urls de acordo com normas 6023:2018
\DeclareFieldFormat{url}{\bibstring{urlfrom}\addcolon\addspace \url{#1}}%
\DeclareFieldFormat{urldate}{\bibstring{urlseen}\addcolon\addspace #1}%
% Reseta contadores das notas de rodapé em cada capítulo
\makeatletter
\@addtoreset{footnote}{chapter}
\makeatother
% ---
% Pacotes básicos
% ---
\usepackage{lmodern} % Usa a fonte Latin Modern
%\usepackage[T1]{fontenc} % Selecao de codigos de fonte.
\usepackage{lastpage} % Usado pela Ficha catalográfica
\usepackage{indentfirst} % Indenta o primeiro parágrafo de cada seção.
\usepackage{color} % Controle das cores
% DIRETÓRIOS PADRONIZADOS PARA AS FIGURAS, PROGRAMAS DE DISCIPLINAS E TABELAS COM A MATRIZ CURRICULAR
\graphicspath{{Tabelas/}{figuras/}{programas-disciplinas/}{programas-disciplinas/1-Primeiro-Periodo/}{programas-disciplinas/2-Segundo-Periodo/}{programas-disciplinas/3-Terceiro-Periodo/}{programas-disciplinas/4-Quarto-Periodo/}{programas-disciplinas/5-Quinto-Periodo/}{programas-disciplinas/6-Sexto-Periodo/}{programas-disciplinas/7-Setimo-Periodo/}{programas-disciplinas/8-Oitavo-Periodo/}{programas-disciplinas/9-Nono-Periodo/}{programas-disciplinas/10-Decimo-Periodo/}{programas-disciplinas/Eletivas/}{modelo-programa/}{resolucoes/}}
\usepackage[table,xcdraw]{xcolor}
\usepackage{supertabular} % tabela na capa do documento
\usepackage{longtable}
% Comandos para controlar overflull
%\overfullrule=0mm
\vbadness 0
\hbadness 20
% ---
% ---
% Pacotes adicionais, usados apenas no âmbito do Modelo Canônico do abnteX2 - pode ser removido
% ---
% Pacotes adicionais, usados no anexo do modelo de folha de identificação
% ---
\usepackage{multicol}
\usepackage{multirow}
% ---
% ---
% Informações de dados para CAPA e FOLHA DE ROSTO
% ---
\titulo{Engenharia de Controle e Automação}
\autor{NDE - Núcleo Docente Estruturante}
\local{Ouro Preto}
\data{\the\year}
\instituicao{Universidade Federal de Ouro Preto}
\tipotrabalho{Projeto Político e Pedagógico}
% O preambulo deve conter o tipo do trabalho, o objetivo,
% o nome da instituição e a área de concentração
\preambulo{Projeto Pedagógico apresentado à Pró-reitoria de Graduação da Universidade Federal de Ouro Preto.}
% ---
% ---
% Configurações de aparência do PDF final
% alterando o aspecto da cor azul
\definecolor{blue}{RGB}{41,5,195}
% informações do PDF
\makeatletter
\hypersetup{
%pagebackref=true,
pdftitle={\@title},
pdfauthor={\@author},
pdfsubject={\imprimirpreambulo},
pdfcreator={LaTeX with abnTeX2},
pdfkeywords={abnt}{latex}{abntex}{abntex2}{trabalho acadêmico},
colorlinks=true, % false: boxed links; true: colored links
linkcolor=blue, % color of internal links
citecolor=blue, % color of links to bibliography
filecolor=magenta, % color of file links
urlcolor=blue,
bookmarksdepth=4
}
\makeatother
% ---
% ---
% Espaçamentos entre linhas e parágrafos
% ---
% O tamanho do parágrafo é dado por:
\setlength{\parindent}{1.3cm}
% Controle do espaçamento entre um parágrafo e outro:
\setlength{\parskip}{0.2cm} % tente também \onelineskip
% ---
% compila o indice
% ---
\makeindex
% ---
% ---
% GLOSSARIO
% ---
%\makeglossaries
% ----
% Início do documento
% ----
\begin{document}
% Retira espaço extra obsoleto entre as frases.
\frenchspacing
% ----------------------------------------------------------
% ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS - PERSONALIZADOS POR DANNY A. V. TONIDANDEL
% ----------------------------------------------------------
% \pretextual
% ---
% Capa
% ---
% ---
\begin{capa}
\thispagestyle{empty}
\begin{center}
\begin{minipage}{1\linewidth}
\centering
\begin{tabular}{ccc}
\begin{tabular}{c}
\\ \includegraphics[width=1cm]{logo-ufop.jpg}
\end{tabular}
&
\begin{tabular}{c}
\\
{\large Universidade Federal de Ouro Preto} \\
{\large Escola de Minas} \\
% {NDE - Núcleo Docente Estruturante}
\end{tabular}
&
\begin{tabular}{c}
\\
\includegraphics[width=2cm]{logo-escola-de-minas.jpg}
\end{tabular}
\end{tabular}
\end{minipage} \\
\vspace*{0.5 cm}
\vspace*{3 cm}
\vspace*{\fill}
%
{\fontsize{22pt}{14pt} \bfseries \Large Engenharia de Controle e Automação}
\vspace*{\fill}
%{\Large NDE - Núcleo Docente Estruturante}
\vspace*{\fill}
{\large\imprimirdata}
\par
\vspace*{1cm}
\end{center}
\end{capa}
% ---
% Folha de rosto
% (o * indica que haverá a ficha bibliográfica)
% ---
\begin{folhaderosto}
\thispagestyle{empty}
\begin{center}
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
\vspace*{1cm}
REITORIA\\
Reitora Cláudia Aparecida Marliére de Lima \\
Vice-reitor Hermínio Arias Nalini Júnior \\
\vspace*{1cm}
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO\\
Pró-reitora Tânia Rossi Garbin \\
Pró-reitor adjunto Adilson Pereira dos Santos \\
\vspace*{1cm}
COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO \\
Luciana Gomes Castanheira \\
\vspace*{1cm}
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO \\
Adrielle de Carvalho Santanna \\
Bruno Randazzo Baroni \\
Bruno Nazário Coelho \\
Danny Augusto Vieira Tonidandel \\
Luciana Gomes Castanheira \\
Paulo Marcos de Barros Monteiro \\
Regiane de Sousa e Silva Ramalho \\
\vspace*{1cm}
ANÁLISE TÉCNICA PEDAGÓGICA \\
Marcilene Magalhães da Silva \\
\vspace*{\fill}
\large\imprimirdata
%Atualizado em~\today.
%\the\month/\the\year.
\end{center}
\end{folhaderosto}
% ---
% ---
% inserir o sumario
% ---
%\pdfbookmark[0]{\contentsname}{toc}
\tableofcontents*
\cleardoublepage
% ---
% \begin{fichacatalografica}
% \includepdf{fig_ficha_catalografica.pdf}
% \end{fichacatalografica}
% ---
% RESUMOS
% ---
% resumo em português
%\setlength{\absparsep}{18pt} % ajusta o espaçamento dos parágrafos do resumo
%\begin{resumo}
%\noindent Segundo a \citeauthor[3.1-3.2]{NBR6028:2003}, o resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento. A ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo (informativo ou indicativo) e do tratamento que cada item recebe no documento original. O resumo deve ser precedido da referência do documento, com exceção do resumo inserido no próprio documento. (\ldots) As palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão Palavras-chave:, separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto.
% \textbf{Palavras-chaves}: latex. abntex. editoração de texto.
%\end{resumo}
% resumo em inglês
%\begin{resumo}[Abstract]
% \begin{otherlanguage*}{english}
%\noindent This is the english abstract.
% \vspace{\onelineskip}
% \noindent
% \textbf{Key-words}: latex. abntex. text editoration.
% \end{otherlanguage*}
%\end{resumo}
%% resumo em francês
%\begin{resumo}[Résumé]
% \begin{otherlanguage*}{french}
% Il s'agit d'un résumé en français.
%
% \textbf{Mots-clés}: latex. abntex. publication de textes.
% \end{otherlanguage*}
%\end{resumo}
%
%% resumo em espanhol
%\begin{resumo}[Resumen]
% \begin{otherlanguage*}{spanish}
% Este es el resumen en español.
%
% \textbf{Palabras clave}: latex. abntex. publicación de textos.
% \end{otherlanguage*}
%\end{resumo}
%% ---
% ---
% inserir lista de ilustrações
% ---
%\pdfbookmark[0]{\listfigurename}{lof}
%\listoffigures*
%\cleardoublepage
% ---
% ---
% inserir lista de abreviaturas e siglas
% ---
\begin{siglas}
\item[ABNT] Associação Brasileira de Normas Técnicas
\item[AACC] Atividades Acadêmico-Científico-Cultural
\item[CEAD] Centro de Educação Aberta e a Distância
\item[DECAT] Departamento de Eng. de Controle e Automação EEP \item[EPP] Exame Especial Parcial
\item[EET] Exame Especial Total
\item[EM] Escola de Minas
\item[FG] Fundação Gorceix
\item[ICEB] Instituto de Ciências Exatas e Biológicas
\item[ICHS] Instituto de Ciências Humanas e Sociais
\item[ICSA] Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas
\item[IFES] Instituto Federal Ensino Superior
\item[CAIN] Coordenadoria de Acessibilidade e Inclusão
\item[NDE] Núcleo Docente Estruturante
\item[PAP] Plano de Ações Pedagógicas
\item[PBP] Programa de Bolsas de Permanência
\item[PDI] Plano de Desenvolvimento Institucional
\item[PNAES] Programa Nacional de Assistência Estudantil
\item[PPC] Projeto Pedagógico de Curso
\item[PPI] Projeto Pedagógico Institucional
\item[PROGRAD] Pró-Reitoria de Graduação
\item[REFOP] Associação das Rep. Federais de Ouro Preto
\item[REUNI] Restruturação das Universidades Federais
\item[UFOP] Universidade Federal de Ouro Preto
\item[CEPE] Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
\item[CES] Câmara de Educação Superior.
\item[CI] Conceito Institucional
\item[CNE] Conselho Nacional de Educação.
\item[CECAU] Colegiado do Curso de Engenharia de Controle e Automação.
\item[CONAES] Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior.
\item[CONC] Conselho de Curadores
\item[CPA] Comissão Permanente de Avaliação.
\item[CPC] Conceito Preliminar de Curso.
\item[IGC] Índice Geral de Curso.
\item[CUNI] Conselho Universitário.
\item[DCN] Diretrizes Curriculares Nacionais.
\item[ENADE] Exame Nacional de Desempenho de Estudantes
\item[IBGE] Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
\item[LDB] Lei de Diretrizes e Bases
\item[MEC] Ministério da Educação
\item[NAP] Núcleo de Apoio Pedagógico
\item[NTI] Núcleo de Tecnologia da Informação
\item[PRACE] Pró-reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis
\item[PROAD] Pró-Reitoria de Administração
\item[PROEX] Pró-reitoria de Extensão
\item[PROGRAD] Pró-reitoria de Graduação
\item[PROPLAD] Pró-reitoria de Planejamento e Desenvolvimento
\item[PROPP] Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
\item[RU] Restaurante Universitário
\item[SINAES] Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
\item[SISBIN] Sistema de Bibliotecas e Informação
\item[SISU] Sistema de Seleção Unificada
\item[UNESCO] Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
\end{siglas}
% ---
% ---
% inserir lista de tabelas
% ---
\pdfbookmark[0]{\listtablename}{lot}
\listoftables*
\cleardoublepage
% ---
% ----------------------------------------------------------
% ELEMENTOS TEXTUAIS
% ----------------------------------------------------------
\textual
\chapter{Apresentação}
Apresenta-se uma descrição do processo de construção do Projeto Pedagógico para o Curso de Graduação em Engenharia de Controle e Automação da UFOP, de acordo com as orientações do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e do Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da UFOP (NAP-UFOP, 2016).
A presente atualização procurou atender as recomendações das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Engenharia (Res. CNE/CES Nº 2, DE 24 DE ABRIL DE 2019; a Política Institucional de Formação para os Cursos de Engenharia da Universidade Federal de Ouro Preto, aprovadas pela Resolução 38 do Conselho de Graduação (CONGRAD) da UFOP em 2022 e, por fim, o Guia de Curricularização da Extensão da UFOP , aprovado em 2021, em atendimento às Resoluções CNE/MEC 07/2018 e CEPE/UFOP 7.609/2018.
Deste modo, o presente projeto apresenta modificações e inovações na estrutura do curso e em sua matriz curricular, dentre as quais se destacam: a dedicação de 10\% da carga horária total do curso para o desenvolvimento de atividades de extensão; formação sistêmica e interdisciplinar; formação contemporânea para uma sociedade mutante e diversificada; e o desenvolvimento de \textit{hard} e \textit{soft skills} por meio da integração de competências transversais e específicas. Por fim, o Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Controle e Automação contempla uma estrutura flexível e transversal, permitindo que o futuro profissional egresso tenha opções de áreas do conhecimento e de atuação.\footnote{Com o objetivo de se promover ampla divulgação e possibilitar a participação ativa de professores, estudantes, egressos, profissionais e da comunidade em geral nos princípios norteadores do curso, este Projeto Pedagógico de Curso (PPC) se encontra disponível em: \url{https://github.com/tonidandel/ppc-nde-decat}.}
% \chapter{Projeto Pedagógico do Curso e Seus Fundamentos Legais}
% %
% A principal proposta do Projeto Pedagógico de Curso ou, simplesmente, PPC é a de envolver discentes, docentes e técnicos administrativos, no contexto do curso de Engenharia de Controle e Automação, para conscientização e participação ativa frente aos desafios a serem superados, que culminem na restruturação e aperfeiçoamento da graduação como um todo. Entende-se que este não deve ser mais um documento, mas um horizonte norteador que se propõe a direcionar o trabalhos e a visão de toda a comunidade acadêmica.
% Este PPC tem por finalidade apresentar o curso de Engenharia de Controle e Automação da UFOP para a comunidade acadêmica. Ele foi elaborado pelo Colegiado do curso (CECAU) e pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE). Sua elaboração e atualização se balizam no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2016-2025) e no Projeto Pedagógico Institucional (PPI), evidenciando os seguintes princípios:
% \begin{itemize}
% \item Indissociabilidade entre pesquisa, ensino e extensão;
% \item Interdisciplinaridade e articulação entre as diversas atividades desenvolvidas;
% \item Flexibilização curricular; contextualização e criticidade dos conhecimentos;
% \item Ética como orientação das ações educativas;
% \item Prática de avaliação qualitativa, sistemática e processual.
% \end{itemize}
% O PPC é o documento que fundamenta o desenvolvimento dos cursos, está sempre em construção e deve ser compreendido para além de uma formalidade. De acordo \textcite{veiga2004educaccao}:
% \begin{quotation}
% ``...~É uma reflexão sobre a educação superior, sobre o ensino, a pesquisa e a extensão, a produção e a
% socialização dos conhecimentos, sobre o discente e o professor e a prática pedagógica que se realiza na
% universidade. O projeto político-pedagógico é uma
% aproximação maior entre o que se institui e o que se transforma em instituinte. Assim, a articulação do
% instituído com o instituinte possibilita a ampliação
% dos saberes.''
% \end{quotation}
% A construção e a atualização do PPC precisam estar em consonância com a legislação que rege a educação superior, sendo seus principais fundamentos legais os seguintes documentos:
% \begin{itemize}
% \item Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI/UFOP 2016-2025;
% \item Resolução CEPE 7488 que aprova a política institucional de formação de professores da UFOP (PPL), para os cursos de licenciaturas;
% \item Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB/1996;\footcite{lei-diretrizes-e-bases}
% \item Lei Federal nº 13.005 de 25 de julho de 2014 - Plano Nacional de Educação – PNE 2014- 2024;
% \item Lei nº 10.831, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES);
% \item Instrumentos de Avaliação dos Cursos de Graduação (presencial e a distância) definidos pelo INEP/MEC;
% \item Lei nº 10.639/03, que torna obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro Brasileira;
% \item Lei nº 11.645/08, que torna obrigatório o estudo da História e Cultura Afro- Brasileira e Indígena;
% \item Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação em Direitos Humanos;
% \item Caderno de Educação em Direitos Humanos;
% \item Decreto nº 5.626/2005, que torna a inclusão de Libras como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores;
% \item Lei nº 13.146/2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência;
% \item Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental;
% \item Lei nº 9.795/1999 e Decreto nº 4.281/2002, que instituem a Política Nacional de Educação Ambiental;
% \item Portaria nº 1.428 de 28 de dezembro de 2018, que permite a oferta de disciplinas na modalidade a distância nos cursos de graduação presencial;
% \item Resolução Nº 01, de 17 de junho de 2010, que normatiza o Núcleo Docente Estruturante (NDE), pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES);
% \item Lei nº 13.425/2017, que estabelece diretrizes gerais e ações complementares sobre prevenção e combate de incêndio e desastres em estabelecimentos, edificações e áreas de reunião de público, para os cursos de Engenharia e Arquitetura;
% \item Diretrizes Curriculares dos cursos de graduação (bacharelado e licenciatura);
% \item Relatórios do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e de Avaliação dos Cursos de Graduação;
% \item Resolução CEPE Nº7609/2018, que aprova o Regulamento das Ações de Extensão Universitária da UFOP.
% \end{itemize}
%
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
\chapter{Contextualização da Instituição}
%
\section{Nome da Instituição}
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO.
%
\section{Histórico}\label{sec:contextualizacao}
A Universidade Federal de Ouro Preto foi instituída como Fundação de Direito Público em 21 de agosto de 1969, incorporando as escolas de Farmácia e de Minas, instituições de ensino superior criadas no século XIX. Com a incorporação das duas tradicionais Escolas, as raízes da UFOP remontam a 04 de abril de 1839, a partir da aprovação, pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais, da lei que criava duas Escolas de Farmácia, uma em Ouro Preto e outra em São João del Rei. A lei foi executada em parte, com a criação apenas da Escola de Farmácia de Ouro Preto, tornando-se esta a primeira faculdade de Minas Gerais e a mais antiga do gênero na América Latina. Construída na antiga sede da Assembleia Provincial, local onde foi jurada a 1ª Constituição Republicana de Minas Gerais, a Escola foi recentemente transferida para o campus Morro do Cruzeiro, em Ouro Preto.
A Escola de Minas de Ouro Preto, primeira instituição brasileira dedicada ao ensino de mineração, metalurgia e geologia foi fundada em 12 de outubro de $1876$ pelo professor Francês Henri Gorceix, a pedido do imperador D. Pedro II. Assumiu um papel preponderante no quadro do ensino superior no Brasil na primeira metade do século XIX. Sediada no antigo Palácio dos Governadores, no centro de Ouro Preto, foi transferida em $1995$ para o campus Morro do Cruzeiro.\footnote{Entretanto, parte de suas instalações ainda é utilizada, podendo-se citar o laboratório de eletrotécnica, único no país por ser, ao mesmo tempo, laboratório didático e museu. A antiga Escola também é utilizada pelo programa de pós-graduação em Engenharia de Materiais, além de laboratórios do curso de Museologia, pertencentes à Escola de Turismo, Direito e Museologia (EDTM), criada em 2013. Há ainda o Museu de Ciência e Técnica, que conta com um enorme acervo integrante dos setores de física, mineralogia e astronomia.}
Embora criada em $1969$, a Universidade Federal de Ouro Preto permaneceu até o final dos anos setenta sem uma estrutura capaz de justificar, perante o Ministério da Educação, sua manutenção como universidade. A Lei $5.540$ da Reforma Universitária de 1968 continha uma série de exigências, às quais a UFOP, somente no início dos anos $80$ começaria a se adequar. A criação dos institutos básicos é um bom exemplo dessa questão.
Em $1978$ é criado o curso de Nutrição, sendo que a Escola de Nutrição seria efetivamente fundada apenas em $1994$, no campus Morro do Cruzeiro. Em $1979$, na cidade de Mariana (MG), seria criado o Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) com os cursos de Licenciatura em História, Bacharelado em História, Licenciatura em Letras Inglês, Licenciatura em Letras Português, Bacharelado em Letras Tradução, Bacharelado em Letras, Estudos Literários e Pedagogia.
Pouco tempo depois $(1982)$, no campus Morro do Cruzeiro, seria criado o Instituto de Ciências Exatas e Biológicas (ICEB), responsável, inicialmente, pelas disciplinas de graduação dos ciclos básicos dos cursos da Escola de Minas, Farmácia e Nutrição. Na atualidade, abrange os cursos de graduação em Ciências Biológicas, Matemática, Ciência da Computação, Estatística, Física, Química e Química Industrial. Atende também às disciplinas básicas de cursos da área da saúde, como Medicina e Educação Física.
A UFOP, naquela época, tinha como missão a formação profissional, principalmente por meio do ensino de graduação e o aperfeiçoamento profissional, e como valores a tradição, a endogenia, a formação profissional em detrimento da acadêmica, maior aproximação entre docentes e discentes, além da manutenção de unidades individuais, embora constituída como Universidade. Essa situação começou a mudar quando, a partir de $1990$, a UFOP implementou uma estratégia de recolocação no cenário nacional, que buscou atender a algumas pressões fundamentais: de um lado a pressão advinda de mecanismos de avaliação institucional que, em última análise, vinculam as dotações orçamentárias à posição de uma instituição dentro do quadro geral das IFES.\footnote{Nesse cenário, não crescer, ou crescer menos que a média geral do sistema implica em perda progressiva de recursos. Da mesma forma, num processo agudo de cortes de verbas nas instituições de financiamento, não crescer em qualidade também significava privar-se de recursos.} De outro, a adequação ao novo modelo dos institutos. A criação de novos cursos e o fortalecimento de unidades básicas, que inicialmente tinham como função o oferecimento de disciplinas para cursos profissionalizantes, cria mecanismos de despolarização na universidade, permitindo a introdução de novos elementos de ``tensão'' na evolução da instituição.
Finalmente são dados passos importantes no sentido de buscar atender a demandas regionais próprias. Criam-se novos espaços, como o Centro de Artes e Convenções, e projetos de formação de professores, como o Ensino a Distância, no atual Centro de Educação Aberta e a Distância (CEAD). Com ele, a Universidade implantou cursos de pós-graduação e graduação na modalidade à distância, abrangendo cerca de $90$ cidades em Minas Gerais, quatro no estado de São Paulo e oito na Bahia. Atualmente, os cursos de graduação ofertados são Administração Pública, Geografia, Pedagogia e Matemática.
A década de $1990$ seria marcada pelo aparecimento de diversos cursos, podendo-se citar o de Direito em $1993$ e o curso de turismo em $1999$ que, além de reforçar o papel da Universidade na região, promove uma visão voltada para o desenvolvimento do mercado turístico. São criados diversos cursos de engenharia, entre eles a Engenharia Ambiental, Engenharia de Produção e a Engenharia de Controle e Automação. Este foi campeão de inscrições no vestibular do ano seguinte $(2000)$, quando a primeira turma foi aberta.
Em subsequente mas não linear processo de ampliação, a UFOP inaugura o campus avançado de João Monlevade em $2002$, oferecendo os cursos de Sistemas de Informação e Engenharia de Produção, culminando com a criação dos cursos de Engenharia Elétrica e Engenharia de Computação, em $2009$, após a adesão da Universidade ao programa de Apoio aos Planos de Restruturação das Universidades Federais (REUNI). Assim, o referido campus avançado teve seu status elevado à condição de Instituto de Ciências Exatas e Aplicadas (ICEA).
A título de análise, vale ressaltar que o Reuni permitiu à universidade mais do que duplicar a oferta de vagas dos cursos existentes, desde as diversas Engenharias (Engenharias de Controle e Automação, Produção, Civil, Ambiental, Geológica e de Minas), criação de novos cursos, como a Arquitetura e Urbanismo na Escola de Minas a licenciatura em Educação Física, em $2008$, no Centro Desportivo da Universidade (CEDUFOP), campus Morro do Cruzeiro, unidade que já existia desde os anos $1970$, tendo desenvolvido desde então parceria com vários cursos de graduação. Houve igualmente a concretização de mais uma unidade na cidade de Mariana, onde foram abrigados quatro cursos: Administração, Ciências Econômicas, Jornalismo e Serviço Social, que funcionam, desde $2008$, no Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas (ICSA).
No início de $2013$, foi criada a Escola de Medicina, no campus Morro do Cruzeiro, responsável por sediar o curso de Medicina. O curso, que surgiu em $2007$ e funcionava junto com o Departamento de Farmácia, agora tem prédio próprio. Outra conquista foi a implantação da graduação em Museologia, primeira de Minas Gerais. Suas atividades são realizadas também no Morro do Cruzeiro.
%
\section{Perfil e Missão da Instituição}
%
Além da formação tradicional em virtude dos diversos cursos de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão, a universidade possui uma proposta de preservação que se reafirma por meio de projetos como a Oficina de Cantaria, que recupera importantes monumentos históricos, o Fórum das Artes, concebido com a intenção de promover o diálogo entre autor e público participante, além de valorizar a importância de Ouro Preto, Patrimônio Cultural da Humanidade, nos âmbitos turístico e cultural, por meio da valorização da identidade e da diversidade literária dos países de língua portuguesa, através da cooperação mútua entre África, Brasil e Portugal. O evento também promove um intenso intercâmbio com países latino-americanos e outros de origem latina, solidificando ainda mais a interação entre estas nações.
O Museu de Ciência e Técnica, o Museu de Farmácia, o Observatório Astronômico e o Cine Vila Rica são importantes centros de conservação da memória e da cultura nacionais, que guardam um legado de conhecimento para a toda sociedade. Neles são desenvolvidos diversos programas de educação que buscam inserir a comunidade regional em importantes reflexões acerca dos saberes humanos. O Cine Vila Rica, aliás, continua sendo o único cinema da região.
A Universidade Federal de Ouro Preto deve se firmar como agente capaz de contribuir para a construção de uma sociedade justa, plural e pautada na sustentabilidade. É em torno desse objetivo que são definidos sua missão, visão e valores
\begin{itemize}
\item [Missão:] Produzir e disseminar o conhecimento científico, tecnológico, social, cultural, patrimonial e ambiental, contribuindo para a formação do sujeito como profissional ético, crítico-reflexivo, criativo, empreendedor, humanista e agente de mudança na construção de uma sociedade justa, desenvolvida socioeconomicamente, soberana e democrática.
\item [Visão:] Ser uma universidade de excelência e reconhecida pela produção e integração acadêmica, científica, tecnológica e cultural, comprometida com o desenvolvimento humano e socioeconômico do país.
\item [Valores:] À luz dos princípios constitucionais e das finalidades estatutárias, a atuação da UFOP pauta-se nos seguintes valores:
\subitem Autonomia;
\subitem Compromisso, inclusão e responsabilidade social;
\subitem Criatividade;
\subitem Democracia, liberdade e respeito;
\subitem Democratização do ensino e pluralização do conhecimento;
\subitem Eficiência, qualidade e excelência;
\subitem Equidade;
\subitem Indissociabilidade;
\subitem Integração e interdisciplinaridade;
\subitem Parcerias;
\subitem Preservação do patrimônio artístico, histórico e cultural.
\end{itemize}
Além disso, a universidade tem investido na formação continuada de pessoal docente, criando diversos programas de formação, como o \textit{Sala Aberta}, que é uma idealização da pró-reitoria de graduação e do Núcleo de apoio pedagógico da UFOP, o NAP.
Seguindo a tendência das grandes universidades brasileiras, a UFOP tem levantado esforços no sentido de alavancar a nova visão institucional,\footcite{PDI-UFOP} que prima pela tônica da internacionalização. Um exemplo desta iniciativa é a criação de disciplinas de graduação no idioma Inglês,\footnote{As primeiras turmas tiveram início no segundo semestre de $2016$.} além de programas voltados à recepção e inserção de discentes estrangeiros na universidade. %(ver figura \ref{fig:01}).
%
%\begin{figure}[bpt]
% \centering
% \includegraphics[scale=0.5]{figuras/Summer_Course1.jpg}
% \caption{Primeiro programa de recepção de discentes estrangeiros.}
% \label{fig:01}
%\end{figure}
%
\section{Campus em Números}
%
Em uma estrutura \textit{multicampi}, formada pelos \textit{campi} de Ouro Preto, Mariana e João Monlevade, a universidade está inserida na mesorregião de Belo Horizonte, estendendo-se até João Monlevade, e na microrregião de Ouro Preto, que abrange as cidades de Itabirito, Ouro Preto, Mariana, Diogo de Vasconcelos e Acaiaca. Essa microrregião abarca, conforme dados do IBGE,\footnote{\url{https://cidades.ibge.gov.br/}} uma população de aproximadamente $197.424$ habitantes, uma Universidade, dois Institutos Federais, $118$ unidades escolares de ensino fundamental, $28$ escolas com ensino médio, apresentando as escolas um público de cerca de $2318$ profissionais da educação e $31492$ discentes, o que demanda da UFOP uma importante inserção acadêmica e reconhecimento na região.
Atualmente, a Universidade, incluindo os 3 campi, ocupa uma área de aproximadamente $649.740$ $m^2$, com $356$ laboratórios e $256$ salas de aulas. Considerando um levantamento feito em agosto de 2022, a UFOP conta com $915$ professores efetivos e $698$ técnicos-administrativos. Oferece $56$ cursos de graduação, sendo quatro na modalidade à distância: Pedagogia, Administração Pública, Licenciatura em Geografia e Licenciatura em Matemática. Em relação à pós-graduação, são ofertados $16$ programas de doutorado, $27$ de mestrado acadêmico e $9$ de mestrado profissional além de e $9$ cursos de especialização lato sensu. Quanto ao corpo discente, são $13.343$ discentes(as) de graduação, $797$ deles(as) matriculados(as) na modalidade a distância. Na pós-graduação, são $556$ matrículas em programas de doutorado; $1.505$ em programas de mestrado, dos quais $1222$ são em mestrado acadêmico e $283$ em mestrado profissional além de aproximadamente $293$ matrículas em programas de especialização (presencial e a distância).\footcite[De acordo com o plano de desenvolvimento institucional (PDI) aprovado para o período $(2016-2025)$, por meio da resolução CUNI 1793 de 14 de dezembro de 2015. Ver em][]{PDI-UFOP} Uma considerável diversidade, especialmente para o calouro que aporta pela primeira vez em Ouro Preto.
\section{Contexto Nacional, Regional e local}
%
Segundo dados da Sinopse Estatística da Educação Superior do ano de 2018 (INEP, 2018), o Brasil possui 2.537 Instituições de Ensino Superior, sendo 107 Universidades públicas, destas 63 Federais, 40 Estaduais e 4 Municipais. O estado de Minas Gerais contribui com 307 Instituições de Ensino, em que 22 são Universidades, sendo 13 públicas, onde 11 são Universidades Federais e 2 Estaduais.
Ainda de acordo com dados INEP coletados no ano de 2020, a partir do Senso da Educação Superior no Brasil, 41.953 cursos na modalidade de graduação já eram ofertados no Brasil, com mais de 19 milhões de vagas anuais. Esse dado indica que a oferta de cursos de evoluiu de maneira ascendente ao longo do período de 2011 a 2020, partindo de 30.420, em 2011, e alcançando 41.953 cursos, o correspondente a um crescimento geral de 37,9\%:\footcite[][p.~17]{senso-inep}
\begin{quotation}
``...~Em 2020 foi ofertado o total de 19.626.441 vagas, das quais 68,9\% a distância e 31,1\% presenciais. Além disso, 95,6\% das vagas foram ofertadas na categoria privada, contra 4,4\% ofertadas na categoria pública. Vale dizer que, do total de vagas presenciais, 11,9\% são públicas e 88,1\% são privadas; das vagas a distância, 1,0\% são públicas e 99,0\% são privadas. Considerando o tipo de vagas, tem-se a seguinte distribuição total: 73,0\% de vagas novas, 26,7\% de vagas remanescentes e 0,3\% de vagas em programas especiais.''
\end{quotation}
A representatividade das Instituições corresponde a mais de 863.520 cursos
8 milhões de discentes matriculados, divididos nas esferas pública (2.077.481 matrículas) e privada (6.373.274 matrículas). O estado de Minas Gerais possuía 208.340 discentes em Instituições públicas e 643.814 discentes em Instituições privadas, correspondendo a cerca de 10\% de absorção de discentes matriculados em IES no Brasil, tanto na rede pública como privada.
Com relação a oferta de cursos, segundo dados do INEP de 2020,\footcite[][]{senso-inep} são 1.687 instituições (na modalidade pública) que oferecem 6.522 cursos na área de Engenharia, Produção e Construção. A Engenharia de Controle e Automação é oferecida em 160 Instituições e com 203 cursos distintos. Especificamente com relação ao curso de Engenharia de Controle e Automação da UFOP, pode-se afirmar que ele foi delineado de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), com os princípios institucionais estabelecidos no PDI e PPI da UFOP, levando-se também em consideração a relação com as atividades econômicas do município de Ouro Preto e suas necessidades industriais. Atualmente, a realidade econômica da região do Quadrilátero Ferrífero tem suas bases fortemente relacionadas ao turismo e na indústria de transformação e reservas minerais do seu subsolo, tais como ferro, bauxita, manganês, talco e mármore.
A cidade histórica de Ouro Preto é famosa por sua arquitetura colonial e pelo clima peculiar, que dá um charme especial à cidade. Situada a uma altitude média de 1.179 metros, abriga uma população de mais de 70.000 habitantes, conforme o censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com mais de 300 anos de história, Ouro Preto é um dos principais símbolos de Minas Gerais, e não só entre os limites do país, mas também no exterior. A antiga Vila Rica, no passado berço de alguns dos mais importantes movimentos na luta pela independência brasileira e hoje palco de grandiosos eventos culturais, é um dos ícones máximos do Barroco nacional e mundial. A cidade, tombada como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, título conferido pela Organização das Nações Unidas (Unesco), é berço de escritores, artistas e toda sorte de personalidades. Mas, sobretudo, Ouro Preto é conhecida por ser uma cidade eminentemente universitária.
Os estudantes da UFOP procedem principalmente dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Goiás. Uma realidade que foi sendo alterada gradativamente ao longo dos últimos $20$ anos, período em que a universidade aderiu às novas formas de gestão da educação implementadas em âmbito nacional. Excetuando-se os discentes provindos das escolas federais de esino médio, técnico e tecnológico, percebeu-se um aumento significativo de egressos das escolas públicas da chamada ``região dos Inconfidentes''(Ouro Preto, Mariana e arredores), sobretudo aqueles de Escolas públicas estaduais, que eram raros há alguns anos atrás, especialmente aqueles advindos de classes sociais menos favorecidas. Isto não significa, entretanto, que a realidade da educação pública, sob a ótica do ensino médio, tenha se alterado de forma que o acesso à universidade pública fosse facilitado. A política de cotas e projetos de extensão voltados para ensino e reforço no ensino médio (oferecidos pelas próprias Universidades) são iniciativas que contribuíram para o maior acesso à Universidade pública por estudantes de famílias de baixa renda.
%
%E viver como estudante em Ouro Preto significa, quase sempre, a sua integração em uma das marcas da cultura universitária da cidade: as ``repúblicas estudantis'', que são um tópico à parte. As repúblicas fazem parte da tradição da cidade. Muitas delas instaladas em prédios históricos, pertencentes à Universidade Federal de Ouro Preto (sendo simplesmente denominadas como ``Repúblicas Federais''), absorvem parcela significativa dos estudantes, tanto em Ouro Preto quanto Mariana. São administradas pelos próprios estudantes, que definem suas regras de admissão. Ao longo de mais de um século, as repúblicas desenvolveram uma cultura própria e mantêm laços estreitos com ex-discentes e ex-residentes, inclusive no que tange à rede de contatos profissionais. Esse laço é muito forte entre as repúblicas federais e mesmo entre as chamadas ``repúblicas particulares'' (que não pertencem à universidade), especialmente na condução das famosas e tradicionais ``festas republicanas'': 12 de outubro, aniversário da Escola de Minas e o 21 de abril, dia de Tiradentes e aniversário das Repúblicas do Campus. Nestes períodos, os antigos ex-discentes costumam marcar presença como uma forma de relembrar e reviver as lembranças dos tempos de universidade. A Refop (Associação das Repúblicas Federais de Ouro Preto) é composta por $67$ repúblicas, sendo uma mista, $51$ masculinas e $15$ femininas. Os discentes veteranos e muitos ex-discentes atestam que a estrutura que existe entre os moradores de uma república são fundamentais para a sua formação como futuros profissionais, especialmente em um contexto de mundo globalizado.
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
\chapter{Informações sobre o curso}
%
\begin{itemize}
\item[] Nome da Instituição: Universidade Federal de Ouro Preto
\item[] Nome do Curso: Engenharia de Controle e Automação;
\item[] Modalidade: (X) presencial ( ) À distância
\item[] Turnos de funcionamento: ( ) manhã ( X ) vespertino ( X ) noturno
\item[] Endereço de funcionamento: Campus Morro do Cruzeiro s/n, Bairro Bauxita, Ouro Preto-MG, 35.400-000;
\item[] Unidade Acadêmica: Escola de Minas;
\item[] Atos legais de autorização:
\begin{itemize}
\item Resolução CEPE 1611 de 08/11/1999: autorização de criação do curso;
\item Portaria $N^{o}$ 111, DE 4 DE FEVEREIRO DE 2021: renovação de reconhecimento de curso.
\end{itemize}
\item[] Titulação conferida aos egressos: Engenheiro de Controle e Automação;
\item[] Número de vagas oferecidas: 36 por semestre;
\item[] Regime de matrícula: ( ) anual (X) semestral;
\item[] Área de conhecimento:
\begin{itemize}
\item Grande área: Engenharias IV
\item Área específica: Engenharia Elétrica
\end{itemize}
\item[] Tempo regular e máximo de integralização (anos e
semestres letivos): 5 anos (ou 10 semestres) e 7,5 anos (ou 15 semestres);
\item[] Conceito Preliminar do curso (CPC): 4 (2014)
\item[] Nota do Enade: 4 (2014), 3 (2017)
\end{itemize}
\section{Histórico do Curso}
%
A história do ramo no Brasil data de 1953, quando o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) ministrou, pela primeira vez, um curso de controle automático. Desde então, a área de Automática -- termo criado para designar a ciência e a Engenharia de Controle e Automação no Brasil -- desenvolveu-se rapidamente nas universidades brasileiras, destacando-se os cursos de controle de sistemas dinâmicos da USP e Unicamp, já no início dos anos $1970$.
Atualmente, existem cursos de engenharia associados a sistemas mecatrônicos nos Estados Unidos, no Canadá, na Europa e na Ásia. Ciente da necessidade e da relevância de se formar engenheiros de Controle e Automação no Brasil, o Ministério da Educação, através da Portaria $1.694$, de $5$ de dezembro de $1994$, publicada no Diário Oficial da União de $12$ de dezembro de $1994$, considerando o consubstanciado no parecer da Comissão de Especialistas do Ensino de Engenharia da Secretaria de Educação Superior, regulamentou a Engenharia de Controle e Automação.
Diversas universidades brasileiras oferecem cursos associados a sistemas mecatrônicos, como os cursos oferecidos pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, o curso de Engenharia de Controle e Automação da Universidade Estadual de Campinas, o curso de Engenharia Mecânica com ênfase em Automação e Sistemas da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo, o curso de Engenharia de Controle e Automação da Universidade Federal de Santa Catarina, o curso de Engenharia de Controle e Automação da Universidade Federal de Minas Gerais, o curso de Engenharia Mecânica com ênfase em Mecatrônica e o curso de Engenharia de Controle e Automação da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, o curso de Engenharia de Controle e Automação da Universidade de Brasília e o curso de Engenharia de Controle e Automação da Universidade Federal de Itajubá.
Na Universidade Federal de Ouro Preto, o curso de Engenharia de Controle e Automação foi concebido no final da década de $1990$ de forma a responder às necessidade de expansão da própria instituição (e também do mercado), face aos novos tempos. Sabia-se, até aquele momento, que a universidade possuía contribuições significativas para o desenvolvimento da engenharia no Brasil, especialmente pela tradição centenária da Escola de Minas. Assim, em agosto do ano $2000$, iniciam-se as primeiras turmas do curso de graduação em Engenharia de Controle e Automação na UFOP. Vale mais uma vez ressaltar que o curso foi o campeão de inscrições na universidade, quando aberto o primeiro vestibular.
Sob a ótica industrial, não é despropositado afirmar que há, ainda, escassez de profissionais com essa formação no país. Segundo informações do guia do estudante de $2016$,\footcite{guia-do-estudante} os setores de petróleo e gás, manufatura, mineração e metalurgia são tradicionais empregadores. Três novas áreas apresentam grande potencial: indústria portuária, robótica e a domótica (pesquisa e desenvolvimento de automação de rotinas e tarefas domésticas). Empresas automobilísticas também demandam o graduado. O Sul, o Sudeste e a região da Zona Franca de Manaus são os principais centros de emprego ao longo do país. Na região de maior atuação da universidade federal de Ouro Preto, os grandes empregadores são as empresas de mineração, metalurgia e as de base tecnológica situadas na região metropolitana de Belo Horizonte.
Pode-se inclusive, ressaltar a crescente importância da Engenharia de Controle e Automação para os setores de:
\begin{itemize}
\item Conservação do patrimônio histórico;
\item Iluminação e Energia (Energias renováveis);
\item Automobilístico (eletrificação automotiva, veículos autônomos);
\item Robótica e Internet 4.0 (Internet das Coisas ou \textit{IoT});
\item Serviços (Automação comercial, automação do sistema bancário);
\item Construção Civil (Automação predial);
\item Tecnologias assistivas;
\item Agro-indústria;
\item Sistemas de segurança, monitoramento;
\item Outros.
\end{itemize}
\section{Justificativas}
As atuais demandas da sociedade por bens e serviços têm sido cada vez mais atendidas utilizando-se de novas tecnologias, resultantes da aplicação do conhecimento científico. Isto não é diferente no microclima da região dos inconfidentes, principal ``cliente'' da universidade. O ensino de engenharia em face dessa realidade passa por grandes mudanças, com a criação de novas habilitações, a concepção e adaptação de novos currículos e estratégias pedagógicas, com o objetivo de formar engenheiros capazes de desenvolver, aperfeiçoar e utilizar as novas tecnologias de base científica. Com o grande desenvolvimento da eletrônica, da informática e das comunicações nas últimas décadas, uma das áreas mais ativas da engenharia em todo mundo passou a ser, obviamente, a área de Controle e Automação, que é uma das personagens mais destacadas na reconhecida revolução que está em curso: a Indústria 4.0. Portanto, pode-se afirmar que tal curso oferece uma vantagem significativa tanto do ponto de vista estratégico quanto econômico para a UFOP.
Além disso, desde a criação da graduação em Engenharia de Controle e Automação, que agora possui mais de duas décadas de história, poucas alterações haviam ocorrido em seu arcabouço. Isto vai na contramão de um mundo que se alterou rapidamente, em termos científicos, econômicos e tecnológicos no mesmo período. Após a divulgação, por parte da PROGRAD da UFOP de um programa de restruturação chamado Plano de Ações Pedagógicas (PAP) em 2014, surgiu a necessidade de se rediscutir toda a base da graduação em Engenharia de Controle e Automação. Isto passa pela rescrita de todo o projeto de curso e não apenas sua atualização. Dada a magnitude do trabalho a ser realizado, as discussões se estenderam desde 2014, quando das primeiras discussões, até hoje, \today, ocasião em que este documento foi revisto e atualizado pela última vez.
A reformulação do PPC e da matriz curricular teve como base o Plano de Desenvolvimento Institucional da UFOP (PDI) e o Projeto Pedagógico Institucional da UFOP (PPI). A recomposição é oportuna por entender que as tecnologias emergentes e as inovações generalizadas são difundidas muito mais rápida e amplamente que as anteriores, ademais, certifica o atendimento às Resoluções do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior (CNE/CES) nº. 7, de 18 de dezembro de 2018, que estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira, a Resolução CNE/CES nº. 2, de 24 de abril de 2019, no qual institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia e os novos instrumentos de avaliação do SENAES/INEP.
\section{Objetivos do Curso}
%
\subsection{Objetivos Gerais}
O discente depois de formado deverá ter forte base científica e profissional, bem como conhecimentos técnicos em diversas áreas de engenharia, notadamente elétrica, eletrônica, mecânica e computação. A sua formação técnico-científica e profissional deverá ser ampla e geral, de forma a capacitá-lo a absorver, avaliar criticamente e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação criativa na identificação e resolução dos mais diversos problemas, considerando suas diferentes dimensões sociais. As atividades de ensino, pesquisa e extensão oferecidas no curso, além de diversos eventos acadêmicos, também possibilitam ao estudante o desenvolvimento de outras habilidades tão importantes quanto as técnicas como: comunicação, gestão de tempo, flexibilidade, adaptabilidade, trabalho em equipe, saber lidar com pressão e suportar críticas, ter atitude positiva e autoconfiança. Isso permite um amplo espectro de atuação profissional desse egresso. Tal formação deve ser coerente e compatível com as habilitações profissionais definidas pelo sistema CONFEA-CREA.
\subsection{Objetivos Específicos}
Objetiva-se formar um engenheiro com habilidades e competências para concepção e manutenção de sistemas de controle de processos industriais e automação, aplicação consciente com avaliação crítica de métodos e ferramentas de engenharia no projeto, integração e dimensionamento de dispositivos de controle automático e células automatizadas de produção, gerenciamento e execução de projetos de automação de processos industriais, bem como desenvolvimento de pesquisa científica e tecnológica, apto a atuar tanto em indústrias usuárias de tecnologias de automação industrial e sistemas de controle automáticos como de produção de equipamentos e \textit{software} para automação industrial, em empresas de prestação de serviços em engenharia próprias ou de terceiros.
\section{Perfil e Competência Profissional do Egresso}
%
Poder-se-ia dizer que a formação do engenheiro de controle e automação encerra um caráter
abrangente de atuação na natureza e, por este motivo, tem como pedra fundamental a integração entre diversas áreas do conhecimento humano, desde a matemática, a física, a química e as ciências da computação. No entanto, sua atuação não se restringe a tais campos do saber, podendo dar-se em inumeráveis outros campos, o que torna difícil a tarefa de enquadrá-lo nas tradicionais áreas da engenharia, como elétrica, eletrônica, mecânica ou computação.
No nosso caso específico, pode-se afirmar que desde a criação do curso em 1999, muitos desafios foram superados. Identificou-se como sendo um dos principais deles, especialmente no que concerne ao perfil dos egressos, o da formação específica para a atuação em empresas, destacando-se aquelas do setor minero-metalúrgico. Tal justificativa dava-se pela vocação da própria região e necessidades do mercado. No entanto, passadas duas décadas de existência, detectou-se a necessidade de expansão de conceitos, de forma a contribuir na formação de engenheiros com perfil mais abrangente e empreendedor, dentro de uma perspectiva holística, ética e humanista, e não apenas para suprir demandas mercadológicas.
Com o rápido desenvolvimento do campos da inteligência artificial e da automação, a atual revolução tecnológica tem levado a rápidas mudanças nas relações e postos de trabalho. Dessa forma, não é mais possível, hoje, fazer previsões de como estará o mercado de trabalho dentro dos próximos 20 anos. Assim, o curso de Engenharia de Controle e Automação da UFOP deve focar no desenvolvimento de competências que possibilitem ao egresso ser flexível o suficiente para se adaptar e até mesmo para ser promotor de mudanças no mercado de trabalho. Um egresso capaz de pensar novas soluções, adquirir novas habilidades e, enfim, de continuar se aperfeiçoando e se reinventado de modo a promover o desenvolvimento pessoal mas, sobretudo, da sociedade em que está inserido, de forma responsável e sustentável.
%
\chapter{Estrutura Administrativa}
\label{cap:03} \index{administracao}
\section{Estrutura Administrativa}
A Universidade é estruturada de acordo com o seu estatuto, aprovado na Resolução CUNI 1868 de 17 de fevereiro de 2017\footcite{resolucao-cuni-1868}, que estabeleceu a sua organização da seguinte forma:
\begin{itemize}
\item Conselho Universitário (CUNI), assessorado por:
\begin{itemize}
\item Câmara de Pessoas;
\item Câmara de Infraestrutura;
\item Câmara de Orçamento e Finanças.
\end{itemize}
\item Conselhos Superiores
\begin{itemize}
\item Conselho Superior de Graduação;
\item Conselho Superior de Pesquisa e Pós-Graduação;
\item Conselho Superior de Extensão e Cultura.
\end{itemize}
\item Conselho Curador (CONC)
\item Reitoria
\item Unidades Acadêmicas
\item Conselhos das Unidades
\item Colegiados de Cursos
\item Departamentos
\end{itemize}
No âmbito administrativo, a responsabilidade máxima é exercida pela Reitoria, competindo à Vice-Reitoria colaborar com ela nas funções a ela delegadas e substituí-la, automaticamente, nos casos de falta, de impedimento ou de vacância.
É responsável pela proposição, coordenação e acompanhamento da política de graduação da UFOP. É também a instância encarregada dos processos seletivos e do gerenciamento acadêmico dos cursos de graduação.
De acordo com o Art. 36 do Estatuto da UFOP, as Unidades Acadêmicas Universitárias são os órgãos que administram o exercício simultâneo de atividades de ensino, pesquisa e extensão em uma ou mais áreas de conhecimento, respeitadas as normas legais, estatutárias, regimentais e as resoluções dos órgãos competentes, compondo sua estrutura as unidades de Ouro Preto, Mariana e João Monlevade. No âmbito das Unidades acadêmicas, os órgãos deliberativos e consultivos são os Conselhos das Unidades, os Colegiados de Curso e os Departamentos.
%
\section{Colegiado do Curso}
A UFOP se organiza a partir da reitoria, pró-reitorias, órgãos suplementares, unidades acadêmicas, departamentos de docentes e colegiados de cursos de graduação e pós-graduação. Assim, existe a Pró-Reitoria de Graduação, responsável por regulamentar as normas de graduação da Universidade. Existe também a Unidade Acadêmica, que compreende os departamentos e colegiados de curso que são originários dessa unidade.
Cada curso de graduação da UFOP possui seu Colegiado de Curso, o qual é constituído por representantes dos Departamentos que oferecem disciplinas no curso, eleitos pelas respectivas Assembleias, em proporção ao número de créditos das disciplinas ministradas, com mandato de dois anos, permitida uma recondução.
De acordo com o Art. 49 do Estatuto da UFOP compete aos Colegiados:
\begin{quotation}
I - compatibilizar as diretrizes gerais dos componentes curriculares do respectivo curso e estabelecer as modificações necessárias;
II - regulamentar os componentes curriculares do curso para execução do seu projeto
pedagógico;
III - - deliberar sobre as ementas e os programas elaborados pelas unidades, relativos ao ensino das várias disciplinas, para fim de organização do projeto pedagógico do curso;
IV - propor à aprovação dos Conselhos Superiores o projeto pedagógico do curso e suas
alterações, com indicação dos pré-requisitos, da carga horária, das ementas, dos programas, dos regulamentos e dos componentes curriculares que o compõem;
V - decidir sobre questões relativas à reopção de cursos, equivalência de disciplinas, desligamento, jubilamento, aproveitamento de estudos, ingresso de portador de diploma de graduação, transferência, reingresso e mobilidade acadêmica nacional e internacional;
VI - apreciar as recomendações das Unidades Acadêmicas e os requerimentos dos
docentes sobre assunto de interesse do curso;
VII - coordenar a orientação acadêmica dos estudantes do curso, com vistas à
integralização curricular e colação de grau;
VIII – indicar às Pró-Reitorias competentes os candidatos à colação de grau e ou
diplomação;
IX - indicar, no caso dos colegiados dos cursos de graduação, os membros do Núcleo
Docente Estruturante do Curso ou órgão similar, podendo os representantes indicados serem ou não membros do Colegiado;
X - recomendar ao departamento ou à organização de nível hierárquico equivalente a que esteja vinculado, o componente curricular, as providências necessárias à melhor utilização das instalações, do material e do aproveitamento do pessoal, bem como abertura de vagas e de turmas.
\end{quotation}
%Na página do Departamento do curso de Engenharia de Controle e Automação,\footnote{\url{decat.ufop.br}.} é possível encontrar as principais informações sobre o curso, as Resoluções CEPE e CECAU que tratam das regras de monografia e estágios, informações sobre as Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC) além de outras informações de interesse pedagógico e operacional do curso de Engenharia de Controle e Automação. O presidente do Colegiado, que sempre será um professor, tem o papel de coordenar as atividades acadêmicas e pedagógicas do curso.
%A composição do Colegiado do Curso de Engenharia de Controle e Automação é apresentada:
%Presidência do Colegiado
%Profa. Luciana Gomes Castanheira / Mandato iniciado em março/2018
%Email: luciana.castanheira@ufop.edu.br
%Secretário do Colegiado
%Sr. Matias Alves Silva
%Email: cecau.em@ufop.edu.br
%Telefone: 3559-1542
Os colegiados de curso de graduação trabalham em parceria com seu Núcleo Docente Estruturante (NDE), órgão que contribui em temas que diz respeito ao acompanhamento e atuação nos processos de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso bem como outras atividades que julgar importantes para o bom andamento do curso.
\section{Núcleo Docente Estruturante}
%
O Núcleo Docente Estruturante foi um conceito criado pela portaria n◦147 de 2 de fevereiro de 2007, do Ministério da Educação, com o intuito de qualificar o envolvimento docente no processo de concepção e consolidação de um curso de graduação:
\begin{quotation}
``...~Entende-se, então, que todo curso que tem qualidade possui (ainda que informalmente) um grupo de professores que, poder-se-ia dizer, é a alma do curso. Em outras palavras, trata-se de um núcleo docente estruturante. É importante ainda observar que, dentro da tradição bastante burocratizante das instituições de ensino no Brasil, recomendar-se ou, mais ainda, exigir-se a existência de um NDE, tenderia a induzir a definição deste como um órgão deliberativo, o que pode significar a perda da eficácia de suas funções. O NDE deve ser considerado não como exigência ou requisito legal, mas como elemento diferenciador da qualidade do curso, no que diz respeito à interseção entre as dimensões do corpo docente e Projeto Pedagógico do Curso.''
\end{quotation}
Por meio da resolução CEPE n.4450, de 29 de abril de 2011,\footcite{resolucao-cepe-4450} o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de Ouro Preto instituiu o Núcleo Docente Estruturante (NDE), nos termos da Resolução CONAES n.01/2010, de 17 de junho de 2010, com o intuito de qualificar o envolvimento docente no processo de concepção e consolidação de um curso de graduação. O NDE tem competência acadêmica de acompanhamento e de atuação nos processos de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso.
As ações e deliberações do NDE, que devem ser referendadas pelo colegiado, englobam:
\begin{itemize}
\item Contribuir na consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
\item Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo;
\item Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; e zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação.
\end{itemize}
Os integrantes do NDE são designados por Portaria do(a) Diretor(a) da Unidade Acadêmica responsável pela oferta do curso de graduação, a partir de uma lista de professores indicados pelo Colegiado de Curso, para um mandado de três anos, permitindo-se reconduções sucessivas, caso sejam compreendidas com fator positivo para o curso. É recomendada a manutenção de pelo menos 1/3 dos membros atuais na renovação da composição. Pelo menos 60\% dos membros deve ter titulação acadêmica stricto sensu e 20\% dos membros com regime de trabalho em tempo integral e a presidência será exercida por um de seus membros eleito pelos seus pares.
Ao NDE cabe a manutenção do presente Projeto Pedagógico de Curso (PPC) e a correspondente implementação. O NDE é um órgão consultivo, cujas sugestões e decorrentes ações devem ser avaliadas e aprovadas pelo Colegiado de Curso de Engenharia de Controle e Automação, que é o órgão deliberativo. Este grupo deve avaliar constantemente o andamento do Curso, especialmente nos primeiros anos, propondo melhorias e ajustes no PPC que impactem no bom funcionamento do Curso, de forma a possibilitar a realização dos objetivos propostos.
\section{Corpo Docente e Administrativo}
%
O curso de Engenharia de Controle e Automação está instalado na Escola de Minas, sendo vinculado ao departamento de Engenharia de Controle e Automação (DECAT). %, responsável pelas áreas de concentração em Controle de Processos Industriais e Automação de Processos.
Além deste departamento, há a participação de outros departamentos da UFOP, que oferecem disciplinas ao Curso de Engenharia de Controle e Automação, sendo eles: Departamento de Engenharia Mecânica (DEMEC), Departamento de Engenharia de Minas (DEMIN), Departamento de Engenharia Metalúrgica (DEMET), Departamento de Engenharia de Produção (DEPRO), Departamento de Arquitetura e Urbanismo (DEARQ), Departamento de Engenharia Civil (DECIV), Departamento de Ciências da Computação (DECOM), Departamento de Matemática (DEMAT), Departamento de Física (DEFIS), Departamento de Química (DEQUI), Departamento de Educação (DEEDU), Departamento de Filosofia (DEFIL), Departamento de Gestão Pública (DEGEP), Departamento de Engenharia Ambiental (DEAMB), Departamento de Estatística (DEEST) e Departamento de Direito (DEDIR).
%O curso de Engenharia de Controle e Automação está instalado na Escola de Minas – EM, sendo vinculado, nas áreas de concentração/ênfase, aos departamentos de:
%\begin{itemize}
% \item Engenharia de Controle e Automação e Técnicas Fundamentais (DECAT) – responsável pelas áreas de concentração em Controle de Processos Industriais: Mineração e Metalurgia e em Automação de Processos;
% \item Computação (DECOM) – participação, com oferecimento de disciplinas específicas, nas áreas de concentração citadas acima;
% \item Engenharia de Minas (DEMIN) – participação, com oferecimento de disciplinas específicas, na área de concentração em Controle de Processos Industriais: Mineração e Metalurgia;
% \item Engenharia Metalúrgica e de Materiais (DEMET) - participação, com oferecimento de disciplinas específicas, na área de concentração em Controle de Processos Industriais: Mineração e Metalurgia.
%\end{itemize}
%Além destes departamentos há a participação de outros Departamentos da UFOP, como o Departamento de Matemática (DEMAT), o Departamento de Física (DEFIS), o Departamento de Química (DEQUI), pertencentes ao Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, o Departamento de Educação (DEEDU), pertencente ao Instituto de Ciências Humanas e Sociais, o Departamento de Filosofia (DEFIL), pertencente ao Instituto de Filosofia, Arte e Cultura, o Departamento de Direito (DEDIR), e também dos Departamentos de Engenharia de Produção, Administração e Economia (DEPRO) e de Engenharia Civil (DECIV) da Escola de Minas que oferecem disciplinas do Curso de Engenharia de Controle e Automação.
Nas tabelas \ref{tab:0301} e \ref{tab:0302} destacam-se a relação de Docentes efetivos e de Técnicos Administrativos em Educação (TAE) do Departamento de Engenharia de Controle \& Automação e Técnicas Fundamentais (DECAT).
% DOCENTES
\begin{table}[]
\caption{Servidores e servidoras Docentes}
\label{tab:0301}
\resizebox{\textwidth}{!}{%
\begin{tabular}{@{}lllll@{}}
\toprule
&
Nome &
Título &
Área de atuação &
Linha de Pesquisa \\ \midrule
1 &
Adrielle de Carvalho Santana &
Doutora &
Engenharia Elétrica &
\begin{tabular}[c]{@{}l@{}}Sinais e sistemas, Internet das coisas \\ Inteligência computacional, Instrumentação \\ Circuitos eletrônicos e Engenharia biomédica.\end{tabular} \\
2 &
Agnaldo José da Rocha Reis &
Doutor &
Controle e Automação &
\begin{tabular}[c]{@{}l@{}}Instrumentação Industrial, Inteligência Computacional.\end{tabular} \\
3 &
Alan Kardek Rego Segundo &
Doutor &
Engenharia Agrícola &
\begin{tabular}[c]{@{}l@{}}Sistemas Embarcados \\ Instrumentação.\end{tabular} \\
5 &
Danny Augusto Vieira Tonidandel &
Doutor &
Engenharia Elétrica &
\begin{tabular}[c]{@{}l@{}} Sistemas a Eventos Discretos \\ História da Eletricidade e do Controle Automático \\ \end{tabular} \\
12 &
João Carlos Vilela de Castro &
Doutorando &
Engenharia Elétrica &
Sistemas de Controle. \\
13 &
José Alberto Naves Cocota Junior &
Doutor &
Engenharia de Materiais &
\begin{tabular}[c]{@{}l@{}}Robótica, Controle de Processos, Automação Industrial.\end{tabular} \\
14 &
Karla Boaventura P. Palmieri &
Doutor &
Controle e Automação &
\begin{tabular}[c]{@{}l@{}}Automação Industrial e Robótica \\ Sistemas de Manufatura.\end{tabular} \\
15 &
Luciana Gomes Castanheira &
Doutora &
Engenharia de Materiais &
Redes Neurais e Automação Industrial. \\
23 &
Paulo Marcos de Barros Monteiro &
Doutor & Engenharia Agrícola & Controle de Processos e Iluminação.
\\
24 &
Regiane de Sousa Silva Ramalho &
Mestre &
Engenharia Elétrica &
\begin{tabular}[c]{@{}l@{}}Acionamento e Maquinas Elétricas \\ Automação Industrial \\ Redes Industriais.\end{tabular} \\
25 &
Bruno Nazário Coelho &
Doutor &
Engenharia de Materiais &
\begin{tabular}[c]{@{}l@{}}Sistemas de Automação e Controle\\ Automação eletrônica de processos elétricos e industriais.\end{tabular} \\
26 &
Bruno Randazzo Baroni &
Doutor &
Engenharia Elétrica &
Máquinas Elétricas \\ \bottomrule
\end{tabular}%
}
\end{table}
% TAES
\begin{table}[]
\caption{Servidores TAE's do curso de Engenharia de Controle e Automação}
\label{tab:0302}
\begin{tabular}{@{}lcl@{}}
\toprule
\rowcolor[HTML]{D9D9D9}
\multicolumn{1}{c}{\cellcolor[HTML]{D9D9D9}\textbf{Nome}} & \textbf{Área} & \multicolumn{1}{c}{\cellcolor[HTML]{D9D9D9}\textbf{Cargo}} \\ \midrule
Diógenes Viegas Mendes Ferreira & Controle e Automação & Técnico Efetivo \\
Fernando dos Santos Alves & Controle e Automação & Técnico Efetivo \\
Francisco de Paula Coelho & Controle e Automação & Técnico Efetivo \\
José Gonçalves Arruda & Controle e Automação & Técnico Efetivo \\
Robson Nunes Dal Col & Controle e Automação & Técnico Efetivo \\
Roberta Kelly Barbosa & Administrativa & Técnica Efetiva \\ \bottomrule
\end{tabular}%
\end{table}
\chapter{Organização curricular}
\label{cap:04} \index{currículo}
%
A organização curricular do curso de graduação em Engenharia de Controle e Automação da Universidade Federal de Ouro Preto segue as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) dos Cursos de Engenharia estabelecidas na Resolução CNE No2/2019,\footnote{Publicada no D.O.U. de 20 de Dezembro de 2019.} bem como a Resolução CNE No1/2021, que altera o Art. 9°, § 1o da Resolução CNE/CES 2/2019\footnote{Publicada no D.O.U. em Maio de 2021.} e a Política Institucional de Formação para os Cursos de Engenharia da UFOP (Resolução CUNI No2544/2022). As disciplinas e atividades presentes na matriz curricular foram organizadas de forma a atender aos objetivos e perfil profissional do egresso, descritos no item 2 deste Projeto Pedagógico de Curso. A tabela \ref{tab:0401} resume a proposta de organização dos componentes curriculares do curso de Engenharia de Controle e Automação da UFOP.
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\begin{table}[ht]
\caption{Organização dos Componentes curriculares}
\label{tab:0401}
\resizebox{0.9\textwidth}{!}{%
\begin{tabular}{@{}lcc@{}}
\rowcolor[HTML]{FFFFFF}
\multicolumn{1}{c}{\cellcolor[HTML]{FFFFFF}\textbf{Componentes Curriculares}} & \textbf{Quantidade} & \textbf{Carga Horária} \\
Disciplinas Obrigatórias & 52 & 2910 \\
Disciplinas Eletivas & 3 & 180 \\
Estágios & 1 & 160 \\
Trabalho de Conclusão de Curso & 2 & 200 \\
Atividades Acadêmico-Científico-Cultural (AACC) & - & 105 \\
Atividades Acadêmico-Científico-Cultural Extensionistas (AACCE) & 1 & 165 \\
\rowcolor[HTML]{FFFFFF}
\textbf{TOTAL} & \textbf{59} & \textbf{3600}
\end{tabular}%
}
\end{table}
Dentre as disciplinas que serão apresentadas, todas são ofertadas na modalidade presencial.
O curso de Engenharia de Controle e Automação deve contemplar os seguintes conteúdos básicos: Administração e Economia; Algoritmos e Programação; Eletricidade; Estatística; Expressão Gráfica; Fenômenos de Transporte; Física; Informática; Matemática; Metodologia Científica e Tecnológica e Química, que são facilmente identificados na nossa Matriz Curricular. Outros conteúdos básicos obrigatórios são Ciência dos Materiais; Ciências do Ambiente e Mecânica dos Sólidos, que são apresentados em disciplinas como Engenharia Ambiental, Resistência dos Materiais e Processos de Metalurgia. Há ainda a formação complementar, que garante a oportunidade de projetos de pesquisa, extensão, monitoria, disciplinas eletivas e facultativas extras, entre outras oportunidades.
Em atendimento às diretrizes nacionais para a educação em direitos humanos, o curso tem como componentes curricular obrigatório a disciplina Direito e Legislação. Tal como recomendado pelo decreto no 5.626/2005, o curso tem Libras como disciplina eletiva. Outros temas transversais, como Questões Étnico-Raciais e leitura de textos técnicos em língua inglesa, são pertinentes ao aprendizado de diferentes conteúdos, sendo abordados em alguns componentes curriculares obrigatórios, tais como: Introdução a Engenharia de Controle e Automação e Trabalho de Final de Curso. Além disso, os estudantes são constantemente incentivados a buscar esses temas transversais em disciplinas facultativas, que são aquelas que não pertencem ao currículo do curso e que o estudante pode cursar durante sua permanência na Universidade. Já a temática do Desenho Universal será abordada na disciplina de Expressão Gráfica. Estas abordagens estão organizadas conforme \autoref{tab:CNE_basico} e \autoref{tab:CNE_prof}.
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% \usepackage{booktabs}
% \usepackage{graphicx}
\begin{table}[!h]
\caption{Conteúdo Básico}
\label{tab:CNE_basico}
\resizebox{\columnwidth}{!}{%
\begin{tabular}{@{}ll@{}}
\toprule
\textbf{Disciplinas Matriz Curricular - Conteúdo Básico} & \textbf{Conteúdo Básico Definido pela CNE} \\ \midrule
Fundamentos de Programação & Algoritmos e Programação \\
Algoritmos e Estrutura de Dados & Algoritmos e Programação \\
Fundamentos de Mecânica & Física \\
Fundamentos de Termodinâmica & Física \\
Fundamentos de Fluidos, Oscilações e Ondas & Física \\
Fundamentos de Eletromagnetismo & Física \\
Fundamentos de Física Experimental & Física \\
Cálculo Diferencial e Integral I & Matemática \\
Geometria Analítica e Álgebra Linear & Matemática \\
Cálculo Diferencial e Integral II & Matemática \\
Introdução a Equações Diferenciais Ordinárias & Matemática \\
Matemática Aplicada a Engenharia de Controle e Automação & Matemática \\
Química Fundamental & Química \\
Química Experimental & Química \\
Fundamentos de Programação & Informática \\
Algoritmos e Estrutura de Dados & Informática \\
Circuitos Digitais & Informática \\
Estatística e Probabilidade & Estatística \\
Economia da Engenharia & Administração e Economia \\
Organização e Administração I & Administração e Economia \\
Planejamento e Controle da Produção I & Administração e Economia \\
Análise de Circuitos Elétricos & Eletricidade \\
Eletrotécnica para Controle e Automação & Eletricidade \\
Acionamentos Elétricos & Eletricidade \\
Fenômenos de Transporte & Fenômenos de Transporte \\
Introdução a Engenharia de Controle e Automação & Metodologia Científica e Tecnológica \\
Trabalho de Final de Curso I & Metodologia Científica e Tecnológica \\
Trabalho de Final de Curso II & Metodologia Científica e Tecnológica \\
Engenharia de Processos de Metalurgia & Ciência dos Materiais \\
Engenharia Ambiental Básica & Ciências do Ambiente \\
Resistência dos Materiais & Mecânica dos Sólidos \\
Expressão Gráfica & Desenho Universal \\
Introdução a Engenharia de Controle e Automação & Questões Etnico Raciais \\
Cálculo Numérico & Matemática / Informática \\
Introdução ao Direito e Legislação & Questões Etnico Raciais
\end{tabular}%
}
\end{table}
%\,
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% \usepackage{graphicx}
\begin{table}[!h]
\caption{Conteúdo Profissionalizante}
\label{tab:CNE_prof}
\resizebox{\columnwidth}{!}{%
\begin{tabular}{@{}ll@{}}
\toprule
\textbf{Disciplinas Matriz Curricular - Profissionalizante} &
\textbf{Conteúdo Básico Definido pela CNE} \\ \midrule
Introdução a Aquisição de Dados e Controle & Eletricidade/Informática \\
Análise de Circuitos Elétricos & Eletricidade/Física \\
Sistemas de Computação para Automação & Informática \\
Sistemas Embutidos & Informática \\
Teoria de Controle I & Matemática \\
Teoria de Controle II & Matemática/Informática \\
Teoria de Controle III & Matemática \\
Circuitos e Dispositivos Eletrônicos & Eletricidade \\
Instrumentação & Eletricidade \\
Máquinas Elétricas & Eletricidade \\
Acionamentos Elétricos & Eletricidade \\
Laboratório de Contole I & Matemática/Informática \\
Elementos de Robótica & Matemática/Informática \\
Informática Industrial & Programação, Informática, Eletricidade \\
Inteligência Artificial & Informática \\
Sistemas Integrados de Manufatura & Administração e Economia \\
Instrumentação Inteligente & Eletricidade \\
Acionamentos Fluido Mecânicos & Fenômenos de Transporte/Física \\
Redes Industriais & Informática \\
Programação de Sistemas em Tempo Real & Informática \\
Engenharia de Processos na Mineração &
\begin{tabular}[c]{@{}l@{}}Fenômenos de Transporte/Mecânica dos Sólidos/\\ Ciência dos Materiais\end{tabular} \\
Engenharia de Processos na Metalurgia & Ciência dos Materiais/Física
\end{tabular}%
}
\end{table}
A UFOP tem se destacado no cenário nacional pela institucionalização de políticas e de ações afirmativas, como por exemplo sendo a primeira universidade federal brasileira a institucionalizar uma ouvidoria feminina (Resolução CUNI No 2.249), a criar uma ouvidoria com os cargos de ouvidor e ouvidora adjunta (Resolução CUNI No 2423 ), o que faz com que questões sobre direitos humanos, relações étnico-raciais e de gênero sejam parte do cotidiano da comunidade universitária. Nesse contexto, cabe mencionar a comissão permanente de equidade, diversidade e inclusão (CPEDI) da Escola de Minas, recentemente institucionalizada.
A fim de que os estudantes tenham conhecimento não somente dessas iniciativas, mas dos vários projetos e ações em geral, em desenvolvimento na universidade, como: NEABI - Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas; CAIN - Coordenadoria de Acessibilidade e Inclusão; ManU - Maternidade e Universidade: ações de acolhimento e apoio às estudantes da UFOP que são mães; Andorinhas - Rede de Mulheres da Ufop; POC - Papear, Ouvir, Conscientizar; dentre muitos outros projetos, parte deles desenvolvidos através da PRACE – Pró-reitoria de assuntos comunitários e estudantis; já no programa de acolhimento aos calouros esses projetos/ações são apresentados por meio de palestras informativas com seus coordenadores e/ou membros ativos. Busca-se, assim, o envolvimento dos alunos a partir da apresentação dessas iniciativas, associada ao contínuo esclarecimento e incentivo para que estejam inteirados acerca das várias ações inclusivas em desenvolvimento na UFOP, sendo que sua efetiva participação, devidamente comprovada e estando adequada às normas específicas, podem ser computadas como CH cumprida como Atividades Acadêmico-Científico-Cultural (AACCs) ou Atividades Acadêmico-Científico-Cultural Extensionistas (AACCEs).
\section{Matriz Curricular} \label{sec:matriz}